Estou cada vez mais convencido que as festas freqüentadas pelos que se dizem de “alta sociedade”, não são tão menos bagaceira que as que costumo freqüentar.
Estes dias, numa dessas festas que quando entramos, somos examinados dos pés à cabeça, conheci uma dessas que usam roupas cavadíssimas que somente não são criticadas devido às etiquetas de marcas e grifes famosas e caras.
Ela caminhava com seu sapato de salto alto e ponta fina, rebolando suavemente os quadris, com passos delicados e macios como se estive pisando em ovos. Reparei sua exuberância provocativa, com um olhar dissimulado a noite toda.
Os holofotes de luzes coloridas que piscam o tempo todo e a fumaça artificial, deixam sua beleza meio que selvagem, cada vez mais esplendorosa. Seu cabelo era loiro e liso, pouco abaixo dos ombros. Seu rosto, assim como também seu corpo era levemente bronzeado. Os olhos eram grandes e verdes, o que há deixava com um olhar malicioso, mas ao mesmo tempo meigo.
Devido ao feitio de seu rosto com traços marcantes, acredito que devia ter de 28 a 30 anos. Usava um vestido justo ao corpo que delineava suas curvas, era cavado e curto que mal tapava suas partes íntimas. No ombro esquerdo, tinha uma tatuagem discreta de uma borboleta. Seu jeito de caminhar, de se vestir e a tatuagem denunciam um estilo aventureiro.
A boate tinha três ambientes e dois bares em cada um deles. Percorri todos, mas preferi ficar escorado no balcão do bar onde ela estava. Cerca de quatro horas da manhã, o concorrido sofá preto do canto, ficou sem ninguém. Acompanhada de uma amiga sentou de lado, com as pernas cruzadas para tentar tapar o que o minúsculo vestido não fazia.
Respirei fundo e tomei coragem. Me aproximei e sentei no braço largo do confortável sofá preto bem ao seu lado. Olhou-me com um sorriso discreto demonstrando que havia gostado da minha iniciativa. Colocou o cigarro na boca e expirou a fumaça com charme e estilo próprio.
Ela estava sentada de lado, quase que de frente para mim. Ao se sentar, o curto vestido havia levantado e estava mostrando a parte da frente da calcinha preta de um tecido bordado e transparente.
Realmente era uma situação inusitada. Sem saber o que falar, disse o que tradicionalmente se fala quando não se sabe o que dizer. Que estava boa a festa e que estava calor lá dentro. Ela somente consentiu com a cabeça e um sorriso.
Conversamos por cinco minutos sobre uma amiga que temos em comum e sobre as festas. Enquanto isso tinha que fazer um esforço imenso para não parecer extremamente tarado, olhando para a larga cava do vertido e a calcinha transparente.
Certa hora, ela levantou do sofá para cumprimentar um conhecido. Agora ela estava parada na minha frente de costas. Os elásticos que deixavam seu vestido justo ao corpo haviam se levantado deixando seu vestido na altura da cintura. Meus olhos estavam divididos em observar a tira da calcinha preta enfiada em sua traseira ou olhar os outros que estavam no bar olhando a cena.
O episódio durou alguns segundos, até que ela percebesse, mas para meus olhos que estavam a meio metro, gravando tudo, parece ter durado uma eternidade. Totalmente sem as estribeiras, com o olhar de diversas pessoas fixados em sua direção, ela pegou a amiga pelo braço e puxou em direção a porta da saída.
Fiquei sem saber o nome, o telefone ou qualquer outra informação dela. Mesmo se houvesse pegado não me daria mais atenção alguma com medo de ser lembrada do episódio daquela noite.
Estes dias, numa dessas festas que quando entramos, somos examinados dos pés à cabeça, conheci uma dessas que usam roupas cavadíssimas que somente não são criticadas devido às etiquetas de marcas e grifes famosas e caras.
Ela caminhava com seu sapato de salto alto e ponta fina, rebolando suavemente os quadris, com passos delicados e macios como se estive pisando em ovos. Reparei sua exuberância provocativa, com um olhar dissimulado a noite toda.
Os holofotes de luzes coloridas que piscam o tempo todo e a fumaça artificial, deixam sua beleza meio que selvagem, cada vez mais esplendorosa. Seu cabelo era loiro e liso, pouco abaixo dos ombros. Seu rosto, assim como também seu corpo era levemente bronzeado. Os olhos eram grandes e verdes, o que há deixava com um olhar malicioso, mas ao mesmo tempo meigo.
Devido ao feitio de seu rosto com traços marcantes, acredito que devia ter de 28 a 30 anos. Usava um vestido justo ao corpo que delineava suas curvas, era cavado e curto que mal tapava suas partes íntimas. No ombro esquerdo, tinha uma tatuagem discreta de uma borboleta. Seu jeito de caminhar, de se vestir e a tatuagem denunciam um estilo aventureiro.
A boate tinha três ambientes e dois bares em cada um deles. Percorri todos, mas preferi ficar escorado no balcão do bar onde ela estava. Cerca de quatro horas da manhã, o concorrido sofá preto do canto, ficou sem ninguém. Acompanhada de uma amiga sentou de lado, com as pernas cruzadas para tentar tapar o que o minúsculo vestido não fazia.
Respirei fundo e tomei coragem. Me aproximei e sentei no braço largo do confortável sofá preto bem ao seu lado. Olhou-me com um sorriso discreto demonstrando que havia gostado da minha iniciativa. Colocou o cigarro na boca e expirou a fumaça com charme e estilo próprio.
Ela estava sentada de lado, quase que de frente para mim. Ao se sentar, o curto vestido havia levantado e estava mostrando a parte da frente da calcinha preta de um tecido bordado e transparente.
Realmente era uma situação inusitada. Sem saber o que falar, disse o que tradicionalmente se fala quando não se sabe o que dizer. Que estava boa a festa e que estava calor lá dentro. Ela somente consentiu com a cabeça e um sorriso.
Conversamos por cinco minutos sobre uma amiga que temos em comum e sobre as festas. Enquanto isso tinha que fazer um esforço imenso para não parecer extremamente tarado, olhando para a larga cava do vertido e a calcinha transparente.
Certa hora, ela levantou do sofá para cumprimentar um conhecido. Agora ela estava parada na minha frente de costas. Os elásticos que deixavam seu vestido justo ao corpo haviam se levantado deixando seu vestido na altura da cintura. Meus olhos estavam divididos em observar a tira da calcinha preta enfiada em sua traseira ou olhar os outros que estavam no bar olhando a cena.
O episódio durou alguns segundos, até que ela percebesse, mas para meus olhos que estavam a meio metro, gravando tudo, parece ter durado uma eternidade. Totalmente sem as estribeiras, com o olhar de diversas pessoas fixados em sua direção, ela pegou a amiga pelo braço e puxou em direção a porta da saída.
Fiquei sem saber o nome, o telefone ou qualquer outra informação dela. Mesmo se houvesse pegado não me daria mais atenção alguma com medo de ser lembrada do episódio daquela noite.
*Essa crônica foi mera criação do autor. Qualquer semelhança com a realidade não passa de coincidência.
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