quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Histórias da Avenida Sete

Há alguns meses tenho intensificado a minha vida noturna e boemia. Como diria uma de minhas colegas de trabalho - “vivo na vadiagem”. Portanto, tenho percorrido a cidade durante a noite, coisa que antes não fazia.
O impressionante que tenho vivenciado é as inúmeras situações inusitadas de diversos personagens da noite bageense. Entre elas, a que mais me marcou foi a história de uma senhora de aproximadamente uns 40 anos, de aparência judiada.
Estávamos na avenida Sete de Setembro, numa das escadarias que sempre ficamos. Eram cerca de 2 horas da madrugada quando se aproxima uma senhora fortemente embriagada. Chegou até onde estávamos com uma conversa um tanto enrolado, certamente, efeitos do álcool. Dizia-se impressionada com o corpo modelado dos travestis que estavam no bar onde ela havia recém saído. Uma de minhas amigas apelidou o tal bar, de “Bar das Putas”, mas na verdade o local teria que ser apelidado como: “Bar dos Travestis” – porque está sempre cheio deles.
A simpática senhora misturava gírias atuais e antigas na sua difícil conversa. “To louca… To atoa… To borracha… To legal”, certamente esta frase foi a que marcou e será repetida pelos que estavam conosco naquele dia.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Um guerreiro



Há algumas semanas faleceu meu grande amigo, Domingo Blanco Mattos – Seu Mattos.
Com ele aprendi muita coisa, entre elas, o quanto é importante à fidelidade aos nossos princípios. Um guerreiro, que lutava incessantemente por uma sociedade mais justa e igualitária.